Preclaro intelectual judeu disserta sobre Cristianismo e Judaísmo

Preclaro intelectual judeu disserta sobre Cristianismo e Judaísmo

 

“Cristianismo e Judaísmo compartilham uma das grandes relutâncias da história. Ambos estão relutantes em viver aberta e plenamente com o fato de que Yeshua era judeu.

Os primeiros cristãos não conheciam nem constrangimento nem reticências sobre o fato de que Yeshua era judeu. A maioria, se não todos, eram judeus. Para esses judeus, a judaicidade de Yeshua não era incidental ou estranha, mas inevitável. Sua vinda, eles acreditavam, tinha sido predita nas Escrituras Hebraicas; isto despertou os ditames da fé que eram naturais para a Profecia. O messianismo estava no ar, a ideia de salvação era poderosa e dominante.

Há todas as razões para o Judaísmo perder a sua relutância em relação a Yeshua. Sua própria presença espiritual altaneira é uma projeção do Judaísmo, não um repúdio a ele. Nenhuma outra figura espiritual, filosófica ou intelectual teve um maior impacto na história humana. A sinagoga moderna pode viver aberta e plenamente com Yeshua”[1].

Norman Cousins (1912-1990), judeu, jornalista, escritor, professor e defensor da paz mundial

 


[1] The Jewishness of Jesus.

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